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Foto do escritorPedro Carrizo

Miami avança para se tornar hub global de healthtechs, diz advisor da Connext



Flórida é o quarto maior estado dos Estados Unidos em número de tech companies do país. E esse mesmo cenário pujante é o que vemos em Miami. O prefeito da cidade, Francis X. Suarez, tem o ambicioso projeto de tornar Miami na "Capital of Capital", que significa na tradução literal a "capital americana do dinheiro". Por isso, diversos fundos de venture capital e startups de outras partes dos EUA têm ido se instalar por lá, principalmente fintechs, food techs e, claro, startups de saúde.


Esse cenário se reflete no setor de healthtech, que está muito aquecido em Miami: ele foi o segundo que mais captou investimentos em 2022, cerca de US$ 1 bilhão, atrás das fintechs.


Boa parte desse recurso captado pelas startups de saúde em 2022 na cidade da Flórida foi concentrado em grandes negócios. O desafio agora é descentralizar esses aportes, tornando uma realidade para mais empresas, defende Henry Canfield, advisor da Connext Health em Miami e doutor em administração especializado em empreendedorismo.


"Existem muitos empreendedores focados em healthtech aqui em Miami com projetos muito disruptivos, mas o problema é que eles não conversam entre si. O papel da Connext é aproximar todas as pontas do mercado de healthtech: as startups, os empreendedores e os big players", diz Canfield.


A Connext Health é um hub global de curadoria e inovação em saúde, focado em acelerar conexões entre empresas e startups em negócios focados em soluções inovadoras nos mais diversos campos da medicina. A Connext também assessora startups na captação de recursos e grandes players que buscam healthtechs em projetos disruptivos.


Diante disso, Canfield acredita que a Connext Health está desempenhando uma atividade essencial no estado da Flórida, que é mapear o trabalho das startups de saúde, conectar esses agentes entre si e mostrar como eles podem ser mais competitivos no mercado se organizados em um hub de empresas.


Segundo ele, os grandes players globais da área de saúde sempre estarão dispostos a investir em produtos inovadores e projetos de pesquisa e desenvolvimento robustos. Então, a Connext tem a missão de catalogar as healthtechs mais promissoras que se encaixam na demanda de cada grande player em toda parte do mundo.


Além de focar no desenvolvimento do ecossistema de saúde em Miami, a Connext Health quer usar sua posição estratégica nos EUA para trazer mais empresas brasileiras e latinas para visitar benchmarks de saúde no país, como é o caso do centro oncológico de Houston, no Texas, que é um dos mais desenvolvidos do mundo.


"Queremos trazer empreendedores em busca de financiamento, networking e também para estudar segmentos de saúde mais avançados nos EUA", explica Canfield.

Segundo ele, o sistema de saúde americano é mais desenvolvido em tecnologia e processos que o do Brasil, principalmente na gestão de dados. Por exemplo: por lá, todo o histórico de atendimentos médicos e compra de remédios prescritos de cada paciente é armazenado e as informações são compartilhadas com o governo.


Voltando à Miami, outro ponto que faz da cidade uma potência gigante no mercado de saúde é o alto número de aposentados que residem ou se mudam para o estado da Flórida para curtir o clima quente após anos de serviços prestados.


A região também está entre os dez principais estados em ocupações de empregos na área da saúde e, segundo a empresa norte-americana Healthgrades, a cidade de West Palm Beach, também na Flórida, está entre as melhores assistências médicas do país.


Quer acompanhar tudo sobre o mercado de saúde voltado à tecnologia? Então siga acompanhando os conteúdos da Connext Health.


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